Em todas as unidades federativas do Nordeste, as prefeituras irão paralisar atividades administrativas e colocar faixas questionando a redução de envios de recursos financeiros para as cidades.
Também é previsto que os chefes municipais compareçam em Brasília para realizar manifestações e pedir mais apoio de parlamentares do Congresso.
O movimento dos prefeitos foi denominado como “Sem FPM não dá, as prefeituras vão parar” e recebe o apoio da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
A CNM atestou uma redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), no ICMS e também atrasos em entregas de emendas parlamentares.
Além dos Estados do Nordeste, é previsto também a adesão de cidades do Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
350 municípios da Bahia, 217 do Maranhão e 168 do Ceará devem aderir à greve desta quarta.
De acordo com a CNM, os prefeitos estão preocupados com a distribuição da receita do Fundo para o segundo semestre deste ano.
O Fundo de Participação dos Municípios consiste em uma transferência feita 3 vezes ao mês pela União às administrações municipais, e é composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Fonte: Gazeta Brasil