A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que ele seja autorizado a manter contato com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.
Na decisão que autorizou a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que apura tentativa de golpe, Moraes proibiu que Bolsonaro tivesse contato com investigados, entre eles Valdemar Costa Neto. O impedimento inclui contato feito por meio de advogados.
No recurso ao STF apresentado nesta quarta-feira (14), os advogados alegam que proibição de Bolsonaro de falar com Valdemar pode trazer “prejuízos irreparáveis” ao exercício democrático e ao processo eleitoral.
“Com a inclusão de Valdemar Costa Neto na lista de investigados, o agravante [Bolsonaro] fica proibido – em ano eleitoral – de fazer e manter contato com seus principais pilares dentro do partido”, diz o trecho da petição.