Pega de surpresa, a defesa do empresário Vladimir Neiva estranhou a alegação de que o decreto preventivo não estava em sua integralidade no processo.
Os advogados garantem, e demonstram nos autos, que todos os documentos pertinentes à matéria foram devidamente juntados no ato de impetração do Habeas Corpus, contudo alguns acabaram fora de ordem, dando a entender que estão ausentes.
“Estranhamos a informação de ausência de documentos e logo identificamos o equívoco. Imediatamente protocolamos um pedido de reconsideração de ato e esclarecemos a alteração da ordem dos anexos”, esclareceu o advogado Kalleby Sobral.
A defesa alegou no Habeas Corpus a inexistência de provas da materialidade do crime e aponta que a acusação fundamentou seu pedido apenas nas delações, as quais julgas como frágeis e desapartadas de provas.
“Estamos aguardando a concessão da ordem por todas as razões lá postas, e temos a certeza de que no mérito dos julgamentos a verdade e a idoneidade do cliente será estabelecida”, finalizou o advogado.
O empresário Vladimir Neiva foi preso no dia 17 de dezembro na sétima fase da Operação Calvário e está na Penitenciária de Segurança Média de Mangabeira.
Diário da Paraíba com Portal do Litoral