Jovem com medida protetiva é assassinada pelo ex-namorado em casa de shows

A moradora de Itatiba (SP) Juliana Barros, de 30 anos, foi assassinada dentro de uma casa de shows pelo ex-namorado, identificado como Márcio Luis de Souza, havia conseguido uma medida protetiva contra ele 18 dias antes do crime.

O ex-namorado chegou a ser intimado dois dias antes do crime e alegou que não mantinha qualquer tipo de contato com a vítima.

Segundo o G1 apurou com o Tribunal de Justiça, no dia 26 de fevereiro foi concedida a Juliana a medida protetiva contra Márcio, de 44 anos. A determinação proibia o acusado de aproximar-se ou manter qualquer contato. Caso ele se aproximasse dela, Juliana poderia acionar a polícia.

Conforme a reportagem apurou, a medida protetiva não afastou Márcio, que continuo tentando contato e seguindo os passos de Juliana.

Em 11 de março, diante das novas informações, foi expedido mandado de intimação para que o suspeito fosse advertido expressamente da proibição de contato com a ex-namorada, proibindo inclusive qualquer manifestação até por mensagens de celular.

Márcio chegou a ser cientificado que, se desrespeitasse a medida, poderia ter a prisão preventiva decretada. Em 13 de março, ele compareceu à delegacia e negou qualquer contato com Juliana.

Juliana foi morta quando estava em uma casa de shows do bairro Cruzeiro, no dia 15 de março. De acordo com o boletim de ocorrência, Marcio foi até o local e, após um tempo, ameaçou com uma arma as duas amigas que estavam com Juliana.

Uma delas disse, inclusive, que só não foi baleada porque quando o acusado apertou o gatilho contra sua cabeça, a arma falhou.

Uma das amigas de Juliana teria gritado para que ela fugisse, mas a vítima foi atingida na nuca ao tentar correr. Após atirar contra a ex-namorada, o suspeito tentou fugir do local.

Um policial militar e um guarda civil municipal à paisana que estavam no estabelecimento perceberam o homem correndo com a arma na mão e o perseguiram. O criminoso tentou atirar contra os agentes, que revidaram e o mataram no local.

Diário da Paraíba com G1