O número de mortes na Itália por causa do Covid-19, a doença causada pelo coronavírus aumentou em 919, disse a agência de proteção civil nesta sexta-feira (27). Até agora, 9.143 pessoas morreram por conta da epidemia no país.
É o recorde para um único dia. Antes, havia sido o 21 de março, quando 793 pessoas haviam morrido. No entanto, 50 delas são referentes à mortes de quinta-feira, na região do Piemonte, que foram contabilizadas nesta sexta-feira.
Nos últimos dias, os números foram os seguintes:
- 23 de março: 602
- 24 de março: 743
- 25 de março: 683
- 26 de março: 712
- 27 de março: 919
A região mais atingida é a da Lombardia, onde fica a cidade de Milão. Lá, houve 5.402 mortes.
No dia 22 de março, durante uma entrevista à TV RAI, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, afirmou que errou ao divulgar, no fim de fevereiro, um vídeo que dizia que a cidade não pode parar.
“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título ’Milão não Para’. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente, errado”, ele afirmou à RAI no domingo (22).
As infecções de coronavírus na Itália não atingiram seu pico, disse Silvio Brusaferro, chefe do Instituto Superior de Saúde do país nesta sexta-feira (27).
Os números mais recentes da pandemia no país são 8.215 mortes e 80.589 infectados. O balanço da quinta-feira foi de 712 mortos nas 24 horas anteriores.
“Não atingimos o pico e não passamos dele”, disse Brussaferro.
Ele disso que há, no entanto, sinais de uma desaceleração no número de pessoas que estão ficando infectadas, o que sugere que o pico não está longe. Depois disso, os novos casos vão entrar em tendência visível de queda.
“O nosso comportamento vai influenciar em quão íngreme vai ser a queda, quando ela começar”, afirmou ele, em uma referência à aderência dos italianos às restrições ao movimento impostas pelo governo.
A Espanha é o segundo país da Europa mais atingido pela pandemia. Lá, foram 769 mortes nas últimas 24 horas. Ao todo, são 4.858 mortes.
Diário da Paraíba com G1