Para combater os focos, o gerente de Vigilância Ambiental e controle Zoonoses, Nilton Guedes, explica que a população deve ser mobilizadora junto à família, vizinhos e amigos para eliminar pontos de água parada, ajudando, assim, a combater os focos que podem virar criadouro do Aedes aegypti.
“Temos trabalhado com orientações e ações pontuais nas comunidades, com intuito de evitar o ciclo de transmissão da doença, mas nesse momento de pandemia, temos que fazer um trabalho coletivo e a população deve estar mobilizada, observando dentro de suas casas se há locais que possam estar acumulando água”, explicou Nilton Guedes, gerente de Vigilância Ambiental e controle de Zoonoses da SMS.
Latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras precisam de atenção especial, já que acumulam a água com facilidade e ofertam um ambiente propício ao Aedes.
“O Aedes aegypti prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos, por isso, é extremamente importante que as pessoas fiquem atentas aos locais propícios para a criação do mosquito”, alerta o gestor.
Dentro dos apartamentos também existem lugares que podem acumular água e se tornar criadouros, como potes de água para animais, floreiras em varandas, reservatório de água para pássaros, dependência de empregada pouco utilizada (pia e vasos sanitários), área de serviço (atrás da máquina de lavar roupa), aparador de água de filtros de parede, hortas e vasos nas janelas e sacadas. Nas áreas comuns dos condomínios residenciais podem ser focos: piscinas e hidromassagem sem cobertura, churrasqueiras, play, floreiras, lava pés de piscinas, bromélias em jardins, instalações de salão de festas, banheiros e copa.
Participação Popular – Quem souber de localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, pode denunciar por meio dos telefones 0800-282-7959 ou 3214-5718. Os usuários também podem fazer a denúncia através do e-mail: coessmsjp@gmail.com.
Sintomas – Os sintomas do zika vírus são de febre baixa ou ausência de febre, manchas pelo corpo, dores nas articulações, edemas (inchaço) nas articulações, principalmente mãos, e coceira um ou dois dias após início dos primeiros sintomas. Ainda pode aparecer vermelhidão nos olhos, sem coceira ou ardor.
Com relação à dengue, os sintomas são de febre, dores musculares por todo o corpo e sensação de prostração. Na chikungunya, há febre alta (geralmente maior que 38ºC), dores e edemas nas articulações.
Atendimento – Quem apresentar os sintomas de uma das doenças deve procurar sua Unidade de Saúde da Família. Em casos mais graves de dengue, em que há dor abdominal intensa e contínua, é preciso ir a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).