Câmara de Bayeux retoma sessão que julga pedido de cassação de Berg Lima

A Câmara Municipal de Bayeux retomou a sessão na qual é julgado o pedido de cassação do prefeito Berg Lima. Até a primeira parte da sessão já foi lida a denúncia, o relatório completo e o parecer da Comissão Processante. Nessa segunda parte da sessão, são exibidas as mídias anexadas à denúncia, e foi reservado o espaço para pronunciamento da defesa, até que aconteça a votação que deve decidir se o Legislativo cassa o mandato do prefeito de Bayeux. Jefferson Kita havia suspendido a sessão em uma hora e meia para o almoço.

A Câmara Municipal de Bayeux julga, nesta quinta-feira (23), o pedido de cassação do prefeito Berg Lima no caso em que ele é acusado de pagar adicional noturno a guardas municipais que nem teriam trabalhado durante a noite. Berg ainda é alvo de pedido de cassação por compra de cones com dispensa de licitação e suspeita sobre o valor da aquisição, além de ser denunciado por suposto pagamento ilegal envolvendo a coleta de lixo. Mas esses dois últimos casos não estão na pauta de hoje.

O parecer da relatora da Comissão Processante, vereadora França, é pelo arquivamento da denúncia contra o prefeito de Bayeux. O presidente da Comissão, Adriano Martins, acompanha o voto dela. Lico, membro na Comissão, é favorável à cassação do gestor.

O dirigente da Câmara, Jefferson Kita, oposicionista a Berg, disse ao ClickPB na última terça-feira (21) que “o voto da relatora foi pelo arquivamento. Trata-se de uma aliada do prefeito e o presidente também é outro aliado. Pediram arquivamento. Voto vencido do vereador Lico.”

Ainda segundo declarou Jefferson Kita ao ClickPB, na terça-feira, “a sessão do julgamento é uma sessão longa. Vão ser transmitidos no telão todos os procedimentos, todo o processo vai ser lido. Depois do processo lido, (serão exibidos) os (materiais) audiovisuais das oitivas. Aí depois dessa parte cada vereador terá 15 minutos para se pronunciar. A defesa também tem um tempo de, se não me engano, até uma hora para explanar. Depois o processo vai para votação e encerra-se a sessão. Esse é o rito.”

Berg tem sete aliados na Câmara Municipal e 10 vereadores na oposição a ele. Para a cassação do prefeito, é preciso um total de 12 votos a favor da medida.

Diário da Paraíba com ClickPB