Seca na Paraíba ainda atinge 100% do território, aponta Monitor de Secas do Governo Federal

Seca na Paraíba ainda atinge 100% do território, aponta Monitor de Secas do Governo Federal — Foto: Artur Lira / G1

Seca na Paraíba ainda atinge 100% do território, aponta Monitor de Secas do Governo Federal — Foto: Artur Lira / G1

Todo o território paraibano ainda sofre em algum grau com a seca, segundo a nova atualização do Monitor de Secas que foi publicada nesta quinta-feira (22) pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Segundo o estudo, a área com seca moderada subiu de 58% para 62% entre fevereiro e março no leste, sendo que o restante do território apresentou seca fraca. Na atualização divulgada em fevereiro, a Paraíba já apresentava 100% do estado sofrendo com o fenômeno.

Com isso, de acordo com o monitor, a Paraíba tem a maior severidade de seca desde março de 2020, quando 65,6% do território paraibano registrou seca moderada e o restante teve seca fraca. Os impactos do fenômeno permanecem de curto e longo prazo na porção central e de curto prazo no restante do estado.

Além disso, o Monitor de Secas informou que o avanço do problema se deu devido às chuvas abaixo da média nos últimos meses.

Conforme os dados divulgados, 37,38% do território do estado apresenta seca grave, 62,28% apresenta seca moderada e 0,34% do território paraibano apresenta seca grave.

Além da Paraíba, outros sete estados sofrem com a seca em 100% do território: Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Ceará e Bahia.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca.

O estudo é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio de diversas instituições estaduais. Na Paraíba, o trabalho é feito conjuntamente com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa-PB).

Diário da Paraíba com G1