A culpa é do Neymar? Em silêncio, craque deita no divã público e volta ao campo para se levantar

Neymar foi capa de quase 100 capas de jornais na Espanha durante a janela de transferência. A exposição lembra a do início da carreira, quando ganhou o mundo com seu cabelo moicano e encantou crianças dentro e fora do Brasil, pelos gols, irreverência e, sim, uma pitada de confusões também. Mas nada perto das últimas num momento delicado da carreira de 10 anos de Neymar.

Quando entrar em campo para o amistoso com a Colômbia, nesta sexta-feira, às 21h30, no estádio do Miami Dolphins, três meses depois da lesão no tornozelo que o afastou da Copa América, Neymar vai atrair olhares dos brasileiros, dos EUA, da França, da Espanha… Não à toa há jornalistas desses e de outros países credenciados para seu retorno aos gramados.

Em silêncio que já dura meses e depois de diversos sinais de insatisfação com a sua permanência no PSG – além de relatos de tristeza e decepção com o desfecho -, Neymar tem na Seleção uma sombra. Ele é discutido em mesa de bar, nas arquibancadas, nas praias, nas calçadas, em todos lugares. Todo mundo tem opinião sobre o jogador revelado pelo Santos.

– Neymar é uma celebridade – diz Wagner Ribeiro, que conheceu o jogador com 12 anos de idade.

Para ele, existem dois Neymar – e não se trata do pai e do filho, com o mesmo nome.

– São duas pessoas diferentes. Quando está em casa, com a família, os amigos, de férias, ele é alegre, extrovertido, brincalhão. Faz muita coisa que ninguém sabe. Como ajudar pessoas, com o Instituto Neymar, da maneira que pode… Mas ele é uma celebridade mundial. Quando sai na rua em Paris, Barcelona, no Brasil, as pessoas querem tocá-lo. Querem foto, autógrafo, vídeo… É tanto assédio que ele fica assustado – conta Ribeiro.

Na Seleção, Neymar sempre ganhou abrigo e carinho. Já ganhou faixa de capitão, perdeu faixa de capitão – com Dunga, com Tite -, foi campeão como destaque, sofreu, chorou, rolou e se contorceu no chão de dor, foi astro, virou piada… De tudo um pouco aconteceu.

​- Não importa onde o Neymar vai jogar, o que ele faz fora de campo e o problema de indisciplina que ele teve no clube dele. Não precisamos responder 30 vezes que o Neymar é um dos melhores do mundo – disse Cleber Xavier, em entrevista à Folha de S. Paulo, no último domingo.

O ex-jogador e hoje cronista Tostão acha que a permanência no PSG vai fazer Neymar descobrir que “não pode tudo”. O comportamento às vezes lembra o daquele garoto de início de carreira.

– Ele tinha uma imagem muito positiva – comenta João Ademir, cineasta, que fez um curta em 2015 chamado “A culpa é de Neymar”.

Para ele, existem dois Neymar – e não se trata do pai e do filho, com o mesmo nome.

– São duas pessoas diferentes. Quando está em casa, com a família, os amigos, de férias, ele é alegre, extrovertido, brincalhão. Faz muita coisa que ninguém sabe. Como ajudar pessoas, com o Instituto Neymar, da maneira que pode… Mas ele é uma celebridade mundial. Quando sai na rua em Paris, Barcelona, no Brasil, as pessoas querem tocá-lo. Querem foto, autógrafo, vídeo… É tanto assédio que ele fica assustado – conta Ribeiro.

Na Seleção, Neymar sempre ganhou abrigo e carinho. Já ganhou faixa de capitão, perdeu faixa de capitão – com Dunga, com Tite -, foi campeão como destaque, sofreu, chorou, rolou e se contorceu no chão de dor, foi astro, virou piada… De tudo um pouco aconteceu.

​- Não importa onde o Neymar vai jogar, o que ele faz fora de campo e o problema de indisciplina que ele teve no clube dele. Não precisamos responder 30 vezes que o Neymar é um dos melhores do mundo – disse Cleber Xavier, em entrevista à Folha de S. Paulo, no último domingo.

O ex-jogador e hoje cronista Tostão acha que a permanência no PSG vai fazer Neymar descobrir que “não pode tudo”. O comportamento às vezes lembra o daquele garoto de início de carreira.

– Ele tinha uma imagem muito positiva – comenta João Ademir, cineasta, que fez um curta em 2015 chamado “A culpa é de Neymar”.

Globo Esporte