No dia 8 de abril, a Polícia Civil parou de apurar as causas do acidente, após Superior Tribunal de Justiça (STJ) ser acionado para decidir de quem é a competência pelo julgamento. Houve o chamado conflito negativo de competência, quando nenhum dos dois juízos, primeiro o federal e depois o estadual, declaram-se competentes para o caso.
Na semana passada que o ministro relator do STJ, Antonio Saldanha Palheiro, da Terceira Seção, decidiu que a Polícia Civil voltará a ser responsável pelas investigações. Até a tarde dessa quarta-feira (4), os autos do processo ainda não tinham sido recebidos em Minas, quando finalmente a polícia diz que “dará continuidade às investigações”.
Segundo a Polícia Civil, uma das duas linhas de investigação sobre as causas do acidente é justamente a colisão contra linhas de torres de distribuição da Cemig. A outra hipótese é de problemas nos motores da aeronave, que está sendo apurada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
A cantora Marília Mendonça morreu, aos 26 anos, ao viajar para cumprir a agenda de shows quando a aeronave caiu em curso d’água próximo da rodovia BR-474, na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas. O médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos disse que todos os passageiros da aeronave foram vítimas de politraumatismo contuso, durante a queda da aeronave.
G1