“A senhora não venha não, que eu não irei aceitar perseguição comigo”, respondeu a vereadora Sandra Marrocos (PSB) – na foto – à também vereadora Elisa Virgínia (PP). “A senhora é uma vereadora desinformada sobre violência contra a mulher”, completou Marrocos, adiantando que iria processar criminalmente Elisa Virgínia, que a acusou de incentivar a prostituição e defender a liberação das drogas e do aborto.
O embate entre as duas parlamentares ocorreu na sessão plenária da manhã desta terça-feira (22) na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), quando a vereadora Eliza Virgínia acusou a vereadora Sandra Marrocos por falar muito em sexo e de ir nas escolas da capital para proliferar a chamada “ideologia de gênero”.
Elisa anunciou e apresentou em plenário um aplicativo criado por ela para que estudantes, professores e familiares denunciem qualquer tipo de abuso nas escolas e salas de aula. E acusava: “A vereadora Sandra Marrocos está indo nas escolas para fazer palestras. Mas na verdade ela aproveita para falar também sobre gênero e espécie. Ela ama muito esse assunto: sexo. Tanto que ela defende a profissão das prostitutas nas praias. Ela está indo nas escolas para falar sobre ideologia de gênero”.
“A senhora não me calará e não tenho medo de você, não. Me respeite”, bradou Sandra. Mesmo assim, Elisa enfatizou que Sandra “estimula a prostituição, o aborto e defende a liberação das drogas”, ressaltando: “Só defende o feminismo por conveniência”.
“A senhora agora pegou numa bomba. Vou lhe processar, Vai responder e terá que provar se existe uma só fala minha defendendo as drogas, o aborto e faço incentivo à prostituição”, avisou Sandra, acrescentando: “Não sou pequena como você. Sou cristã e acredito em Nossa Senhora Aparecida”.
Sandra ainda acrescentou: “A gente vira chacota, Elisa. Isso que você disse agora mexeu com a minha espiritualidade. Não defendo o aborto, me respeite. Eu defendo a segurança das mulheres”. E Elisa rebateu: “Defender a descriminalização do aborto é o que? Essa esquerda diz que defende a vida da mulher, mas matando uma vida que está no ventre. Isso é hipocrisia. Não venham com essas palavras bonitas. Defender o aborto é assassinato sim”.
Diário da Paraíba
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