De acordo com o delegado Felipe Luna Castelar, a mulher tinha laços de amizade com as três crianças mortas por envenenamento. “Pessoas ouvidas pela Polícia Civil relataram que a senhora Vânia Maria da Silva esteve nos locais onde as pessoas ingeriram os alimentos envenenados. Em alguns casos, ofereceu o alimento”, explicou o delegado, que estava acompanhado de Raquel Azevedo, chefe do Núcleo de Laboratório Forense.
De acordo com Felipe Castelar, com as vítimas foi utilizado o mesmo modus operandi e todas tiveram contato com a suspeita antes de morrerem, apresentando sintomas como: cegueira, náuseas, vômitos e dificuldade de respiração e equilíbrio, entre outros. Os laudos do Instituto de Polícia Científica (IPC) confirmaram a presença de veneno para ratos, conhecido como chumbinho, nos corpos das vítimas.
Vânia Maria era madrinha de Letícia Firmino de Sousa, 12 anos, uma das vítimas. Ela passou mal no dia 6 de março de 2017, após comer um biscoito dado pela agricultora e morreu no dia 10, no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. “Vânia deu o biscoito envenenado a irmã de Letícia que achou o sabor ruim e entregou o alimento a Letícia, que depois veio a falecer”, detalhou o policial.
Samuel Alexandre da Silva, de 6 anos, faleceu no dia 25 de fevereiro de 2017, no Hospital Público de Itabaiana. De acordo com a Polícia Civil, Vânia Maria doou alimento envenenado a Samuel, no dia do aniversário dele.
Outra vítima foi Ana Gabriele Evangelista da Silva, 9 anos, que morreu no dia 19 de fevereiro de 2017, também no hospital de Itabaiana. A agricultora era amiga das famílias das crianças mortas.
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