A Polícia Civil indiciou Jonathan pelo feminicídio e pela ocultação de cadáver da jovem Patrícia Roberta. Ele está detido no Presídio do Róger, em João Pessoa.
Segundo a decisão desta quinta-feira, foi comprovada a existência do crimes, com indícios suficientes de autoria do suspeito. A juíza manteve as qualificadoras de feminicído, homicídio perpetrado por meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
A juíza ressalta na decisão que “(…) o réu aproveitando-se do afeto da vítima, convidou-a para seu apartamento, tendo mantido a mesma trancada no local onde consumou o delito de forma perversa e com requintes de crueldade, desfazendo-se do corpo e tentando de forma ardilosa, prestar informações que dificultasse a localização da vítima, mesmo sabendo que a família desesperadamente buscava por notícias o que demonstra a periculosidade do réu, vindo a descartar o corpo da vítima sem qualquer dignidade, num matagal para que fosse destruída pela ação do tempo ou devorada por animais, sendo encontrada em elevado estado de decomposição, o que levou a grande repercussão na mídia levando ao clamor e revolta da população, abalando a ordem pública”.
A decisão também manteve a prisão preventiva de Jonathan porque justamente, segundo a juíza, há indícios suficientes de que a morte foi perpetrada de forma cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da ofendida que nutria sentimento de afeto em relação ao agressor, causando revolta e clamor público.
O corpo de Patrícia foi encontrado em uma mata no Novo Geisel, nas imediações de onde Jonathan morava, no dia 27 de abril.
G1PB