Sem Alisson, lesionado, brilhou a estrela de Adrián em Istambul. Contratado nos últimos dias da janela, o goleiro espanhol rapidamente se viu na espinhosa missão de substituir o brasileiro. E passou no primeiro grande teste com louvor ao defender a cobrança de Abraham que deu o título da Supercopa da Europa ao Liverpool sobre o Chelsea, com vitória por 5 a 4 nos pênaltis após empate por 2 a 2 no tempo normal e prorrogação. Giroud abriu o placar no estádio do Besiktas, Mané empatou, virou no tempo extra, mas Jorginho, de pênalti, recolocou os Blues na decisão.
O Chelsea era melhor em campo quando Klopp tirou Firmino do banco para o segundo tempo. O brasileiro substituiu Chamberlain e mudou a partida em poucos minutos. Foi decisivo aos três minutos com uma assistência na medida para Mané, passou a marcar Jorginho e ajudou o Liverpool a criar chances. Na prorrogação, conseguiu se desmarcar para receber passe profundo e rolou para Mané marcar mais um. Depois, abriu as penalidades sem decepcionar. Um dos melhores.
Depois de ser goleado pelo Manchester United na abertura do Inglês, o Chelsea chegou à Turquia como azarão. E fez jogo duro, flertando inclusive com a vitória no segundo tempo da prorrogação depois de Kepa também brilhar lá atrás. Pedro fez um grande jogo, e Lampard novamente apostou nos jovens Mount e Abraham, que entraram no decorrer. O atacante perdeu o quinto e último pênalti dos Blues, mas a sensação é de que há futuro.
O perfil da Liga dos Campeões no Twitter não demorou a lembrar que o Liverpool foi campeão em Istambul novamente depois de uma disputa de pênaltis. Na Champions de 2004/05, venceu o Milan depois de estar perdendo por 3 a 0 até o início do segundo tempo. Foi a quarta Supercopa dos Reds: 1977, 2001, 2005 e 2019.
Diario da Paraiba com O Nortão