A medida foi tomada tendo por base a “ação hostil e sem precedentes do governo britânico – em particular a imposição de sanções contra altos funcionários russos”, justificou o ministério russo, em comunicado, informando que ainda vai aumentar a lista.
No comunicado, o ministério acrescentou que “as informações desenfreadas de Londres e a campanha política destinada a isolar a Rússia internacionalmente, criando condições para conter o nosso país e estrangular a nossa economia interna”, assim como as posições “russofóbicas das autoridades britânicas”, estiveram na base da decisão.
“Consideramos que a liderança britânica agravando, deliberadamente, a situação em torno da Ucrânia, inundando o regime de Kiev com armas letais e coordenando esforços semelhantes por parte da Otan”, diz a nota do governo russo.
Em Março, o Kremlin já havia imposto uma proibição semelhante ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
No início desta semana, os governos do Reino Unido e dos EUA anunciaram novas sanções à Rússia, que incluem medidas financeiras destinadas a prejudicar a economia russa e a atingir o presidente Vladmir Putin, funcionários de topo da política nacional e internacional e pessoas que beneficia do regime.
A lista de sancionados do Reino Unido inclui ainda: Theresa May, ex-primeira-ministra e deputada conservadora; Dominic Raab, vice-primeiro ministro e ministro da Justiça; Nicola Sturgeon, primeira-ministra da Escócia; Suella Braverman, procuradora-geral da Inglaterra e do País de Gales; James Heappey, vice-ministro da Defesa; Priti Patel, ministra do Interior; Rishi Sunak, ministro das Finanças; Kwasi Kwarteng, ministro do Comércio; Nadine Dorries, ministra da Cultura.
Com informações da Band UOL