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Auxílio e FGTS levam poupança ao melhor mês de julho da história

Os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 27,144 bilhões ao longo do mês de julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6), pelo BC (Banco Central).

O resultado é fruto de R$ 292,302 bilhões aplicados e 265,158 retirados da caderneta ao longo dos 31 dias do mês passado.

A captação líquida, novamente impulsionada pela liberação do auxílio de R$ 600 e das contas do FGTS emergencial, é a melhor da série histórica da aplicação para o mês, iniciada em 1995.

Até então, o melhor resultado da poupança para meses de julho havia ocorrido em 2012, quando os depósitos na caderneta superaram os saques em R$ 8,252 bilhões. No mesmo período do ano passado, a poupança teve saldo negativo de R$ 1,603 bilhões.

No acumulado de 2020, a poupança acumula saldo positivo de R$ 111,578 bilhões, com o depósito de R$ 1,636 trilhão e o saque de R$ 1,524 trilhão no período. Em 2019, o saldo da caderneta entre janeiro e julho era negativo em mais de R$ 16 bilhões.

Auxílio e FGTS

Os desempenhos positivos seguidos da poupança estão diretamente ligados às liberações do auxílio emergencial de R$ 600 a informais, desempregados e micro empreendedores e das contas do FGTS emergencial.

Ambos os recursos são disponibilizados diretamente em uma conta-poupança do beneficiário. A Caixa afirma que abriu mais de 40 milhões de poupanças digitais somente para o pagamento do auxílio emergencial.

Atualmente, com a taxa básica de juros em 2% ao ano, as aplicações na poupança rendem 70% da Selic, o que representa uma rentabilidade de apenas 1,4% ao ano, percentual bem inferior a outras aplicações de renda fixa e que representa uma perda real aos poupadores.

 

Diário da Paraíba com R7

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