Neste momento a taxa básica de juros (Selic) está em 2% ao ano , e consequentemente houve um aumento de empréstimos na busca da casa própria. Segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (28), somente no mês de agosto, os bancos emprestaram 4,5 % a mais para as famílias, em comparação a julho. Este crescimento foi encorajado pelos financiamentos imobiliários que tiveram um aumento de 11% durante esse período.
Já as empresas, tiveram uma redução equivalente a 1,7% nos empréstimos no mês. A desaceleração de financiamentos pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), as concessões e na rubrica Outros, abrange a linha de crédito na tabela divulgada pelo BC que teve uma queda de 8,1%.
Durante o mês de julho, a rubrica apresentou uma alta de 397,4%, que de acordo com BC, o Pronampe respondeu pela maior parte deste aumento. Com isso, as concessões totais de crédito estão somando R$ 343 bilhões no mês de agosto, correspondendo a uma alta de 1,9% relacionado ao mês passado.
Devido as particularidades, como uma variação do número de dias úteis pra mais ou pra menos, como foi por exemplo no mês de agosto que teve menos dois dias em comparação ao mês de julho, foi registrado um ajuste sazonal no período.
Em relação ao mesmo período do ano de 2019, durante o acumulado do ano a concessão teve um aumento de 5,6%, com um alta de 14,2% para as empresas e uma queda de 1,6% para as famílias.
O acumulo de crédito para o ano foi de R$ 7 trilhões em agosto, o aumento foi de 1,9% ao mês. Durante um período de doze meses, o crescimento da carteira de crédito gerou a um total de 12,1%. A operações contratadas durante o mês de agosto, tivera uma taxa média de 18,7 % ao ano, a queda corresponde a 0,5 ponto percentual no mês e de 6,1 pontos em 12 meses.
Isso significa que a taxa que os bancos pagam para captar recursos e a taxa cobrada dos empréstimos ficou em 15 pontos, uma redução de 0,5 ponto ao mês e 4,4 pontos acumulados ao ano.
Luana Santos com Diário da Paraíba