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Bitcoin sobe mais de 6% e outro banco quebra nos EUA

As cotações das criptomoedas tiveram uma trégua na manhã desta segunda-feira graças ao socorro dado pelo governo americano aos clientes do SVB, banco do Vale do Silício que quebrou na última sexta-feira. E isso mesmo depois de um outro banco ligado ao ecossistema dos critpoativos, o Signature Bank, ter sido fechado no domingo à noite.

Analistas acreditam que o resgate feito pelo Federal Reseve (Fed, o banco central americano) ajudou, pelo menos por enquanto, a estancar a crise.

— A ação do Fed trouxe confiança ao mercado e afastou os temores sobre as possíveis consequências de um colapso de outros bancos, sobretudo diante do fato de que o Signature é muito importante para a indústria cripto — avalia Rachel Lin, co-fundadora do SynFutures, uma plataforma de derivativos.

No início deste mês, o Silvergate Capital, outro grande banco no setor de critpo, já havia sido fechado por autoridades regulatórias.

Mas, ainda que o tom nos mercados na manhã desta segunda-feira seja de alívio, outro banco deu sinais de que a crise está longe de ser totalmente estancada. A ações do First Republic Bank chegaram a cair 60% nas negociações do pré-mercado após o banco ter afirmado num comunicado, na tarde da noite de domingo, que precisou recorrer a “linhas pouco usuais de liquidez” de mais de US$ 70 bilhões por meio de operações c

O socorro do Fed

O programa de financiamento de emergência anunciado no domingo pelo BC americano será feito a partir de um mecanismo de troca de ativos. Os recursos serão oferecidos ao sistema financeiro por meio de títulos de Tesouro americano, dívidas e papéis lastreados em hipoteca.

Foi uma maneira de apoiar o sistema bancário ao mesmo tempo em que o governo do presidente Joe Biden enfatizava que a conta não iria recair sobre o contribuinte e que não se tratava de um socorro aos bancos, e sim de um programa para estabilizar o setor financeiro e conter a crise.

Em um comunicado, o presidente Biden afirmou que a solução “protege os trabalhadores americanos e os pequenos negócios, e mantém nosso sistema financeiro seguro”.

Para Peter Conti-Brown, o programa de financiamento de emergência do Fed, “é um reconhecimento não só do risco sistêmico, mas também de que este risco é tão atípico que não oferecer linhas de emergência poderia gerar uma crise financeira”.

O Globo

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