O presidente Bolsonaro quer Alexandre Ramagem para a direção da Polícia Federal. Os generais, ministros do governo, tentaram um meio termo para manter Sergio Moro no governo: Ramagem não é o nome de Moro. Por isso, na avaliação de ministros da ala militar, Moro vai deixar o governo.
Ontem, ao conversar com generais sobre a saída de Valeixo, sem o seu consentimento, Moro disse a generais que o procuraram pedindo para ficar no cargo que, sem indicar sucessor, “não rasgaria sua biografia para ficar ministro do governo”.
Militares estão preocupados com a saída de Moro do governo. Um dos ministros da ala militar, inclusive, disse a seus colegas que estava decepcionado e repensando a própria permanência no governo.
A ala militar avalia que a saída de Moro pode ser “o começo do fim” do governo do presidente, pois rachará a base de apoio de Bolsonaro, composta uma parte por radicais e, a outra, por defensores do
combate à corrupção e de Moro.
Ontem, os quatros ministros de Bolsonaro militares apelaram para que ele não demitisse Valeixo, pois seria a saída de Moro.
O presidente, segundo o blog apurou, disse não confiar na PF sob Valeixo pois não era avisado de nada, e achava que a PF no Rio não investigava o que deveria sobre Wilson Witzel, por exemplo.
Os generais insistiam para o presidente não demitir Moro, Bolsonaro respondeu: “ou eu sou o presidente ou não sou”.
Para a vaga de Moro, estão cotados Andre Mendonca (AGU) e Jorge Oliveira (Secretaria Geral).
Diário da Paraíba com G1