O Brasil registrou 364 novas mortes pela Covid-19 e 9.049 casos da doença neste domingo (4). O país chega, assim, a 146.375 óbitos e 4.914.906 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 657. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes -o que não significa uma situação tranquila, já que a média ainda está em patamares elevados.
Já o mundo chegou a 35.025.996 de casos e 1.035.208 mortes neste domingo.
O Brasil tem uma taxa de 68,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (209.787), e o Reino Unido (42.404), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 63,7 e 63,2 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 78.808 óbitos, tem 59,7 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 46,2 mortes por 100 mil habitantes.
Diário da Paraíba com Folha Press