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Brasil deve ter 14 milhões de doses da Pfizer até junho, diz assessor de Pazuello

O assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo, disse que até junho o Brasil deverá ter 14 milhões de doses de vacina da Pfizer. Ele falou com a imprensa no Palácio do Planalto, após uma videoconferência do presidente Jair Bolsonaro com representantes da farmacêutica.

De acordo com Soligo, o acordo que o Brasil costura com a Pfizer previa inicialmente dois milhões de doses em maio e sete milhões em junho. Agora, a negociação avançou para a chegada de mais cinco milhões de doses, que seriam distribuídas entre os dois meses.

“O que que o presidente da Pfizer garantiu ao presidente Bolsonaro hoje? A antecipação de 5 milhões do segundo semestre para maio e junho. Ou seja, dos 9 milhões que nós tínhamos previstos, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 milhões”, disse o assessor especial da Saúde.

Ele disse ainda que a antecipação de 5 milhões pode sair do montante de 10 milhões previsto para agosto. O Brasil negocia com a Pfizer um total de 99 milhões de doses até o fim do ano. De acordo com Saligo, a intenção é tentar antecipar as entregas.

A Pfizer é a única vacina que, até o momento, possui o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governo ainda não comprou doses da empresa e vinha impondo resistências sob o argumento de que o laboratório impunha condições “draconianas”. A principal queixa do Ministério da Saúde era a de que a Pfizer não se responsabiliza por eventuais efeitos colaterais da vacina.

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