“Brasil será o próximo Chile”, diz sociólogo português

No Brasil para a abertura da reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação em Educação – realizada no último domingo (20), na Universidade Federal Fluminense (UFF) –, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, de 78 anos, acaba de lançar ‘O fim do império cognitivo’ (Editora Autêntica, 2019), em que critica “um conhecimento que é todo produzido na Europa, Estados Unidos e Canadá, e reproduzido por autores do Sul” e defende a inclusão da sabedoria de “indígenas, afroquilombolas, mulheres e camponeses” na educação, para que todos “se sintam parte da escola”.

Classificou como “um grande crime” a educação que busca transformar os estudantes em empreendedores sem que tenham condições para tal (“É a autonomia para estar à espera do emprego que o Uber lhe dá”) e disse que as políticas neoliberais adotadas pelo governo Bolsonaro (PSL) fazem o Brasil se aproximar de uma “convulsão social” como acontece no Chile e no Equador.

Leia, clicando aqui, a entrevista completa do sociólogo.

Diário da Paraíba – Foto: Marcos Ramos

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