O julgamento de Manuela na Indonésia teve início em abril, dois meses após ela ser indiciada por tráfico. Na terça, ocorre mais um passo do caso que é acompanhado pelo Ministério das Relações Exteriores.
A brasileira de 19 anos foi detida em janeiro deste ano no aeroporto de Bali Ela carregava aproximadamente 3 quilos de cocaína.
Além da pena de morte, segundo o Ministério das Relações Exteriores, quem for flagrado com drogas na Indonésia, em qualquer quantidade, pode ser sentenciado a vários anos de prisão ou detenção perpétua. A jovem está no Presídio Feminino de Kerobokan.
O advogado Davi Lira da Silva, que acompanha o caso dela no Brasil, afirmou que está confiante que Manuela consiga uma pena menor, como prisão por alguns anos, por exemplo. Na Indonésia, Manuela também tem apoio de um advogado e tradutor.
O que diz a defesa
Segundo o advogado, Manuela foi usada como ‘mula’ para levar a droga ao país, além de ter sido enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe.
A mulher foi indiciada por tráfico de drogas em 27 de janeiro. Desde que foi presa, ela já conseguiu contato com familiares após o auxílio da Embaixada do Brasil no país.
Manuela tem residência em Santa Catarina, estado onde vivia a mãe, e no Pará, onde o pai mora. Conforme o advogado, ela atuava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries no Brasil.
Informações do G1