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Caso de adolescente que matou mãe e irmão porque foi proibido de usar o celular é destaque nacional

Uma pergunta tem angustiado muitos pais: como evitar que filhos menores de idade sejam dependentes de celulares e jogos virtuais? Esse assunto voltou a ser discutido em todo o país depois que um adolescente de 13 anos confessou ter matado a própria mãe e o único irmão, além de ter atirado no pai, porque foi privado de usar o celular. O crime aconteceu na cidade de Patos, Sertão da Paraíba.

O caso foi destaque no programa Domingo Espetacular, da Rede Record nesse dia 27. Na reportagem, a defesa do adolescente recorreu da decisão que manteve a internação do menor, pois pede a liberdade dele.

Menino confessou que matou mãe e irmão
O adolescente de 13 anos confessou que matou a mãe, de 47 anos, e o irmão mais novo, de 7 anos, além de ter baleado o pai. Ele alegou como motivações ter sido proibido pela família de usar o celular para jogar e para conversar com os amigos, além de ser pressionado por notas boas. A arma utilizada no ato infracional é do pai do menino e era guardada na casa.

Conforme o delegado Renato Leite, responsável pelo caso, é possível fazer uma reconstituição dos fatos. Ele relatou que o policial militar reformado foi à farmácia comprar um remédio para a esposa e, pouco antes de sair de casa, tirou o celular do menino.

Quando o pai retornou da farmácia, já encontrou a esposa morta, baleada quando estava deitada. O adolescente estava com a arma na mão. O pai pediu para ele soltar o revólver. Ao invés disso, o menino atirou nele e o atingiu no tórax.

Com o barulho dos tiros, o irmão do suspeito correu para abraçar o pai. Ele acabou sendo baleado pelas costas e morrendo no local. Ainda de acordo com o delegado, o suspeito, depois dos tiros, guardou a arma do pai e ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Radar Sertanejo

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