O juiz responsável foi o magistrado Antônio Ribeiro Gonçalves Júnior, e os jurados foram definidos por sorteio realizado no início da sessão. O júri popular foi realizado no Fórum Criminal de João Pessoa, após dois adiamentos solicitados pela defesa, formado por três homens e quatro mulheres.
Durante o interrogatório, Johannes Dudeck se negou a responder aos questionamentos do Ministério Público. O julgamento aconteceu a portas fechadas e a Justiça divulgou à imprensa boletins a cada três horas, com informações sobre o andamento do júri.
Durante o primeiro dia do julgamento, seis testemunhas foram ouvidas na audiência, três de acusação indicadas pelo Ministério Público e três testemunhas indicadas pela defesa. O último ouvido foi o réu.
A defesa de Johannes Dudeck informou em entrevista à TV Cabo Branco que não teve acesso ao processo antes do julgamento. Segundo o advogado, mídias com cerca de 10h não foram entregues a defesa desde o inicio do processo. “Porque a defesa não teve acesso a isso antes? A pergunta que se faz é essa. Por qual motivo? O que há a esconder da defesa?”, ressaltou.
Na manhã desta sexta-feira (17), a defesa de Johannes Dudeck chegou a pedir a absolvição do acusado.
A perícia observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa, porque alegava ter curso de nível superior. Porém, ele não apresentou o documento que comprovava a formação e, em setembro de 2022, a Justiça determinou que o acusado deveria ser transferido para o presídio do Roger.
A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina. Segundo informações da Polícia Civil, o acusado estava em um relacionamento há um mês com a vítima.
G1PB