Chefe da Orcrim, Ricardo centralizava decisões, negociava ‘modus operandi’ e valores de propina

O ex-secretário de Saúde da gestão de Ricardo Coutinho, Waldson de Souza, após fazer um acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Calvário, revelou ao Ministério Público Federal (MPF) novos detalhes sobre a Organização Criminosa (Orcrim) que teria sido instalada na Paraíba para desvio de dinheiro público através dos setores da Saúde e da Educação.

Durante a delação, Waldson confirmou que o ex-governador Ricardo Coutinho, enquanto chefe do grupo criminoso, era quem “formulava a composição e organização da Orcrim, designando papéis, determinando tarefas e sempre dando a última palavra sobre as áreas de atuação da Organização, acordos, negociatas, modus operandi e valores da propina“.

Waldson ainda descreveu Ricardo como sendo uma “pessoa de temperamento agressivo e que sempre teve grande autoridade sobre seus subordinados“.

O ex-governador, segundo Waldson, teria criado um “propinoduto que alimentava financeiramente seu patrimônio econômico e suas campanhas eleitorais e de seus aliados políticos, via caixa dois“.

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