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Com gol polêmico, Santos vence a Chapecoense e dorme na liderança

Depois de três rodadas sem vitórias, o Santos se recuperou e venceu a Chapecoense por 1 a 0, na noite deste sábado, na Arena Condá, com um gol contra de Gum, em lance polêmico – na origem da jogada, Victor Ferraz recebe em impedimento. Na Central do Apito, o comentarista Paulo César de Oliveira explicou que o lance não poderia ter sido anulado pelo VAR porque a Chape chegou a recuperar a posse, gerando uma nova jogada, antes de perdê-la novamente. Melhor para o Santos, que volta a dormir na liderança do Campeonato Brasileiro e agora seca o Flamengo, que pega o Palmeiras neste domingo, no Maracanã, no complemento da 17ª rodada. Já a Chapecoense segue na zona do rebaixamento, com 14 pontos em 17 rodadas.

Paulo César de Oliveira, comentarista da Central do Apito, do Grupo Globo, diz que o gol do Santos que abriu o placar contra a Chapecoense surgiu de um “erro crasso” da arbitragem, mas que não poderia ser revisto pelo VAR (árbitro de vídeo) porque a Chape recuperou a posse de bola (antes de perdê-la novamente), gerando uma nova jogada. Na origem do gol, aos 38 minutos do primeiro tempo, Victor Ferraz recebe em impedimento. A jogada prossegue e termina com cruzamento de Soteldo, que Gum, na tentativa de cortar, desviou para o próprio gol. Paulo Cesar chamou o lance de “erro crasso” do assistente Daniel do Espirito Santo Parro.

– Erro crasso do assistente. No momento do passe, o Victor Ferraz estava claramente em impedimento e o assistente deu sequência no jogo. Por que ele não levantou depois a bandeira depois que saiu o gol? Porque a Chapecoense recuperou a posse da bola (o que configura uma nova jogada). Na sequência, o Santos retoma a posse da bola e sai o gol. O árbitro de vídeo tem de checar desde o início da fase de ataque e ele não pôde interferir nesse gol porque a Chapecoense teve a posse da bola (e depois a perdeu) por erro do assistente número 2 (Daniel do Espirito Santo Parro) que não deu um impedimento claro – explicou o comentarista.

Aos 33 minutos do primeiro tempo, a Chape teve um pênalti analisado pelo VAR, em disputa entre Lucas Veríssimo e Everaldo – o Bruno Arleu de Araújo (RJ) viu o lance no vídeo e resolveu manter a decisão original, de não dar o penal.

O árbitro Bruno Arleu de Araújo (RJ) acabou o primeiro tempo antes do estipulado para acréscimos e com um jogador do Santos (Soteldo) saindo livre em direção ao gol adversário. O lance faz lembrar o santista da polêmica partida contra o Cruzeiro na Copa do Brasil no ano passado, quando Gabigol (na época, pelo Santos) partia pra cima do gol cruzeirense. CLIQUE AQUI para lembrar aquele lance contra o Cruzeiro.

O técnico da Chape, Emerson Cris, surpreendeu ao escalar um terceiro zagueiro (Rafael Pereira) ao lado dos experientes Mauricio Ramos e Gum. A ideia era se preparar para um grande volume ofensivo do Santos. Foi o que aconteceu. Com a bola, o Peixe chegava a posicionar cinco jogadores ao mesmo tempo em sua linha ofensiva, batendo de frente com os três beques e os dois alas da Chape. No lance do gol (contra, de Gum), aos 38 minutos, eram seis jogadores do Santos e sete da Chapecoense na área – demonstração de como o Peixe empurrava o adversário para trás. Vale destacar que, pouco antes, a Chape teve um pênalti analisado pelo VAR, em disputa entre Lucas Veríssimo e Everaldo – o Bruno Arleu de Araújo (RJ) viu o lance no vídeo e resolveu manter a decisão original, de não dar o penal.

Os técnicos mexeram radicalmente na estrutura de suas equipes. O primeiro foi Jorge Sampaoli: tirou um atacante (Derlis González) e um lateral-esquerdo (Felipe Jonatan) para colocar um cabeça-de-área (Alison) e um meia (Carlos Sánchez). A ideia era povoar o meio-campo. Na sequência, Emerson Cris trocou um zagueiro (Rafael Pereira) por um atacante (Henrique Almeida). A Chape foi pra cima, e o Santos passou a explorar mais os contra-ataques. Sasha teve duas chances claras para matar o jogo aos 25 e aos 28 e desperdiçou ambas. Emerson, então, colocou mais um atacante (Aylon entrou na vaga de Camilo) e um meia (Diego Torres no lugar do zagueiro Gum). Era pressão total da Chape em cima de um Santos que raramente joga fechadinho. No final, desta vez o Santos conseguiu segurar a vitória, recuperando-se do tropeço (3 a 3 com o Fortaleza em casa) da rodada anterior.

Os dois times voltam a jogar no domingo: o Santos recebe o Athletico-PR às 16h na Vila Belmiro, e a Chapecoense encara o CSA às 19h em Maceió. CLIQUE AQUI e veja a tabela do Campeonato Brasileiro.

Globo Esporte

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