Santos e Athletico-PR fizeram um jogo agitado, com muitas chances, algumas confusões e empate no fim: 1 a 1 na tarde deste domingo, na Vila Belmiro, resultado que não agrada a nenhuma das equipes após a 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Athletico jogou com time reserva porque pensa na final da Copa do Brasil – quarta-feira tem o primeiro duelo contra o Internacional –, e mesmo assim foi bem, abrindo o placar com Braian Romero. O Peixe, por sua vez, empatou com Carlos Sánchez, de pênalti (com cavadinha!), nos acréscimos e em lance polêmico e contestado pelo Furacão.
O empate leva o Santos aos 37 pontos, a dois do Flamengo, que será adversário direto no próximo sábado, no Maracanã, na última rodada do primeiro turno. O Athletico, com 26 pontos, está em nono lugar, no meio da tabela. CLIQUE AQUI e veja a tabela do Brasileirão.
Com grandes defesas, principalmente no segundo tempo, o goleiro Léo levou o prêmio para o Athletico. Ele recebeu os votos dos comentaristas Caio Ribeiro e Ana Thais Matos.
Os técnicos Jorge Sampaoli e Tiago Nunes se estranharam no fim da partida, motivados pelo comportamento dos jogadores em campo – Sampaoli reclamou da postura dos atletas do Athletico, e Tiago retrucou. Em meio ao entrevero, o preparador físico do Santos, Pablo Fernández, foi expulso. Tiago Nunes recebeu cartão amarelo.
O pênalti que originou o gol de empate do Santos gerou reclamações no Athletico – Marinho foi derrubado por Braian Romero, e o árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda marcou a penalidade. De acordo com Paulo César de Oliveira, “é o primeiro impacto que conta. É aquele braço fora da área, essa é a falta, depois tem um trança pé. No final, há o outro contato”. O comentarista do Grupo Globo não marcaria a penalidade.
O Santos teve o controle do jogo, mas quem criou as melhores chances foi o Athletico, que, mesmo com time reserva, soube aproveitar os espaços deixados pela defesa rival – jogando na Vila Belmiro, o Peixe saiu ao ataque, criou, mas parou nos erros de passes e em intervenções do goleiro Léo. Aos poucos, o Furacão se soltou e, com campo livre, teve boas esticadas. Um sinal veio nos chutes de Thonny Anderson e Vitinho, em sequência, com duas defesas difíceis de Everson. Pouco depois, aos 41 minutos, em boa jogada trabalhada, Braian Romero apareceu sozinho na pequena área para completar chute cruzado de Thonny: 1 x 0 para os reservas do Athletico.
O Santos teve um início morno, mas voltou a martelar o Athletico à medida que o tempo passava. Foram 23 finalizações, contra oito do rival, e muitas delas exigiram defesas difíceis do goleiro Léo, grande destaque do Furacão neste domingo – cabeçadas à queima-roupa de Lucas Veríssimo e Uribe foram as melhores. Uribe ainda perdeu um gol de cabeça sozinho, quase na pequena área. No fim, Sampaoli lançou Lucas Venuto e Pará, mudando a maneira de jogar, mas o gol só saiu após pênalti controverso em cima de Marinho. Sánchez cobrou com cavadinha e decretou o empate na Vila Belmiro.
Globo Esporte