Respirador pulmonar criado por equipe de pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba foi citado ontem (14) pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante entrevista coletiva, como uma das opções surgidas entre pesquisadores de todo o país para atendimento dos pacientes diagnosticados com coronavírus.
Segundo ele, o ministério já pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que acelere os testes desses equipamentos para que possam ser produzidos e usados pelo sistema de saúde. “Estamos tentando encontrar caminhos”, disse o ministro, com relação à produção nacional e pesquisas feitas em busca de modelos mais baratos.
O respirador pulmonar da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), orçado em R$ 400 e 37 vezes mais barato do que o disponível no mercado, teve a licença liberada para produção por empresas.
Para solicitar permissão, basta entrar em contato com a Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova), através do e-mail inova@reitoria.ufpb.br.
Segundo a Inova UFPB, para produzir e vender o respirador pulmonar, as empresas precisam ter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o aparelho ainda precisará passar por testes pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Em nota, Petrônio de Athayde Filho, diretor da Inova UFPB, avalia que, em face da urgência devido ao aumento de casos de Covid-19 no país, as tramitações burocráticas e testes poderão ser aceleradas.
O ventilador pulmonar desenvolvido na UFPB em 48 horas pelos inventores Railson Ramos, Mario Ugulino, Válber Almeida, Tiago Maritan e Marcos Alves, faz uso da tecnologia touch-screen, é equipado com sistema multibiométrico e tem conectividade wireless. Assim, é possível acessá-lo, monitorá-lo e operá-lo em tempo real, remotamente, por meio de aplicativo em dispositivos móveis como smartphones.
PB Agora