A Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciará nesta quarta-feira (09) a terceira e última fase da imunização contra influenza. Os 223 municípios paraibanos receberam as doses para esta etapa na última quinta-feira (03) e a vacinação se estende até o dia 9 de julho.
A meta é vacinar 1.507.993 paraibanos, de acordo com os grupos do Plano Nacional de Imunização (PNI), mas até agora menos de 500 mil pessoas foram imunizadas no estado.
Seguindo o plano de imunização do Ministério da Saúde, também poderão ser imunizadas as pessoas com comorbidades, deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros Urbano e de Longo Curso; trabalhadores portuários, profissionais das Forças de Segurança e Salvamento e Forças Armadas; funcionários do Sistema de Privação de Liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas. Mesmo com o início de uma nova etapa, as pessoas incluídas nos grupos anteriores podem continuar recebendo a vacina da mesma forma.
Até agora foram vacinados apenas 32,9% das pessoas aptas, sendo a população indígena o grupo com maior porcentagem de imunização, com 98,5% e os idosos com a menor, apresentando uma taxa de apenas 32% de adesão à campanha. De acordo com o cronograma, a primeira fase foi destinada às crianças (de 6 meses a menores de 6 anos); gestantes; puérperas; povos indígenas e trabalhadores da saúde. A segunda fase foi voltada para outros dois públicos: os idosos a partir dos 60 anos e os professores.
“É importante que o público contemplado continue procurando os postos de vacinação para receber o imunizante até o final da campanha, independente da data prevista no cronograma. A vacina é uma das medidas mais efetivas na prevenção contra a influenza, contribuindo para a redução da circulação viral na população, assim como as complicações resultantes dela e óbitos”, explicou a assessora técnica do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Milena Vitorino de Souza Vasconcelos.
– A síndrome gripal (SG) tem como principais características a febre alta acompanhada de tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dor no corpo e dor articular. Nos casos mais graves há o aparecimento de dificuldade respiratória e necessidade de hospitalização. Nesta situação, a enfermidade passa a ser denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Diário da Paraíba com ClickPB