E é nitroglicerina pura. Trata de um misterioso assalto contra Coriolano e Ronaldo Lucena, ocorrido em Queimadas, em 2013. Esse episódio teria provocado o assassinato do jovem Sebastian Coutinho, ocorrido poucos dias após, em 28 de junho, supostamente encomendado por pessoas do grupo.
O assalto teria ocorrido contra Coriolano e Ronaldo (confira trecho do episódio abaixo), quando eles estavam numa fazenda de políticos da região, em Queimadas, negociando a realização de licitações direcionadas para contratar a compra de livros de uma empresa representada Pietro, para converter parte dos recursos em propina.
Segundo a advogada Laura Berquó, constituída por Edilene Ribeiro Coutinho, mãe de Sebastian, a morte do jovem teria sido, de fato, contratada pelo grupo. Em sua delação, Bruno Donato faz referências ao episódio e deixa clara a relação entre a reunião, o assalto e o assassinato.
Edilene – Segundo Edilene Coutinho, a morte do filho foi uma queima de arquivo e encomendada por R$ 20 mil, sendo R$ 10 mil para cada um dos executores. “Ele trabalhou para um grupo político e ele era cabo eleitoral.”
E ainda: “No período que ele passou nesse partido, presenciou muita coisa, principalmente as explosões a bancos, que estavam muito em alta naquela época. Ele presenciou divisões de dinheiro de banco, presenciou tráfico de armas e de drogas do grupo político, da organização criminosa.”
Berquó – Na oportunidade, a advogada Laura Berquó postou em redes sociais, inclusive correndo risco de vida, diante dos personagens envolvidos: “Sebastian foi morto porque sabia demais, mas a Polícia Civil da Paraíba para não ter que tocar em nome de gente poderosa.”
CONFIRA TRECHO DA DELAÇÃO TRATANDO DO CRIME…
Blog do Helder Moura