Proprietário de lanchonetes das praças de alimentação dos shopping centers e de centros comerciais que vendem comida e bebidas nos mercados públicos de João Pessoa estão indignados por ficarem de fora da quarta fase de relaxamento da reabertura dos bares, restaurantes, lanchonetes, docerias e cafeterias na Capital.
Cerca de 250 restaurantes teriam ficado de fora dessas novas medidas de flexibilização anunciadas pela Prefeitura de João Pessoa na última sexta-feira (24).
O diretor do Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação da Capital, Wilson Moraes Neto, que é empresário também do ramo de alimentos, questiona os critérios adotados pela gestão municipal para deixar de fora um setor da economia que atua no comércio de alimentos e liberar outro com 50% de capacidade de ocupação.
Segundo ele, a Prefeitura não tem estudos concretos que mostrem que as praças de alimentação e centros comerciais que trabalham com comida são vetores de disseminação do novo coronavírus mais do que bares, restaurantes e similares.
Wilson informou que estudos de uma Associação no Texas, nos Estados Unidos, constataram que as academias, autorizadas nesta segunda-feira para reabrir em João Pessoa, pode ter mais contágio da Covid-19 do que as praças de alimentação e centro comerciais nos mercados públicos. “As academias, mesmo com todos os cuidados, funcionam em ambientes fechados onde o vírus pode circular com mais rapidez enquanto que as praças de alimentação e centro comerciais funcionam ao ar livre”, esclareceu.
Os proprietários e funcionários de lanchonetes do centro comercial do Mercado Público da Torre querem uma audiência com o prefeito Luciano Cartaxo e o secretário municipal de Saúde, Adalberto Fulgêncio.
De acordo com a quarta fase de flexibilização da reabertura dos bares, restaurantes, lanchonetes, docerias, cafeterias e academias na Cidade, as praças de alimentação dos shopping centers permanecem fechadas, funcionando apenas os serviços de delivery e food truck.
Portal Paraíba