Efraim conta que, passada as eleições de 2020, municipais, com a eleição de 38 prefeituras, lhe veio um pensamento, disputar o Senado Federal, havia uma luz brilhando.
No final de 2020, me permitam a licença poética, entre Natal e Ano Novo, Efraim Filho conversou com o pai, Efraim Morais, sobre as eleições de 2022 e os planos de disputar o senado, recebendo do cabeça branca o sinal verde e a advertência, o mandato é seu.
O jovem deputado federal olhou para o tabuleiro de xadrez, antecipou a jogada dos seus adversários, e concluiu que era possível avançar, mexeu a peça.
2021 veio com o pé na estrada, ampliar a base, firmar parcerias, semear trabalho, trabalhar primeiro e pedir depois, trazer antes e mostrar depois, que se tornaria, aqui tem trabalho.
A estratégia deu certo, chegando em 2022 não era uma antecipação das eleições, mas uma jogada de consolidação, a Paraíba não podia esperar para a última hora, o nome estava posto, em qualquer e para qualquer dos cenários.
Diante da celeuma jornalística, da tradição política que diz que ninguém deixa governo e da incredulidade eleitoral, o foguete acendeu as turbinas e veio o estrondo, foguete não dar ré.
Fidelidade, palavra dada, hombridade, lealdade, honradez, quem chegava ao foguete não tinha mais como voltar, a narrativa estava criada, ninguém daria ré, um a um, todos juntos até o final.
Foi na noite de São João, dia de fogueira, de fogos e foguetes, que Efraim Filho recebeu de presente a imagem da campanha, a mão erguida para o alto, partindo do assovio da boca, o foguete ganhava uma pintura.
O resto é história, a crônica política e jornalística registrará, como modelo de campanha, a trajetória de Efraim Filho em 2022, mais na frente se ouvirá, foi a estratégia usada pelo foguete em 2022.
Fez história, criou um modelo, conquistou a eleição, o resto é carona.