João Nilton confirmou que existe um estudo no banco, há cerca de um ano, para transferência da agência para outro ponto da cidade e alegou a falta de segurança, principalmente, como justificativa para a mudança. João informou que os furtos a agência são frequentes e alguns assaltos também foram registrados. Ele revelou ainda que há vários anos luta para que o banco permaneça no Centro e garantiu que a possibilidade de mudança não ocorre por questões financeiras, nem por desejo, mas pela necessidade de garantir a segurança dos funcionários e clientes.
O secretário de Segurança Urbana de João Pessoa e membro do Comitê, João Almeida, informou que o processo de instalação de um Centro de Controle, que vai utilizar câmeras e tecnologias para garantir segurança na região. Ele confirmou também que a sede da Secretaria e da Guarda Municipal será instalada no prédio da antiga prefeitura, que fica praticamente vizinho ao banco. “São todos projetos para serem implantados a curto prazo, além do grande projeto de revitalização do Centro Histórico, então esse problema da segurança será resolvido em breve”, afirmou João.
O empresário Germano Toscano de Brito fez um relato especial de sua ligação com o Centro Histórico e da responsabilidade que empresas e instituições públicas precisam ter com relação ao Centro. “O Banco do Nordeste está instalado há pelo menos 50 anos no nosso Centro Histórico e isso precisa ser levado em consideração, antes da tomada de qualquer decisão”, disse.
Diante do exposto, o superintendente do BNB solicitou que fosse enviado ao banco um ofício da Secretaria de Segurança Urbana da capital com todas as informações sobre a instalação do Centro de Comando e Controle, assim como da sede da Guarda Municipal, para que fosse apresentado a diretoria executiva do Banco, que é quem tem palavra final sobre esse tipo de decisão.
O presidente do Comitê, jornalista Marcos Wéric, avaliou com extremamente positiva a reunião e acredita que haverá uma solução para a permanência da agência do BNB na avenida Gama e Melo. “A reunião foi positiva, pois percebemos que não há desejo do banco em retirar a agenda do Centro. O que há é uma preocupação com segurança dos funcionários e clientes, o que de fato é um problema recorrente para região, mas que tem soluções sendo gestadas para curto prazo como foram apresentadas. Portanto, estamos otimistas sobre a continuidade do BNB no Centro Histórico”, avaliou.