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Esquadrão Suicida explorou demais sensualidade da Arlequina? Diretor rebate

O diretor David Ayer abordou críticas sobre a forma como retratou a personagem Arlequina em seu filme “Esquadrão Suicida”. No Twitter, ele respondeu uma internauta que o acusou de explorar demais a sensualidade da personagem, questionando se “diretores homens só podem dirigir mulheres se elas estiverem cobertas do pé à cabeça”. O embate foi entre o cineasta e a usuária do Twitter @filmtargaryen, que respondeu a uma notícia sobre o novo projeto de Ayer escrevendo: “Eu me pergunto se ele vai fazer as mulheres usarem shorts curtos e nos entregar um filme cheio de closes nos peitos e bumbuns delas”.

Em resposta, Ayer escreveu: “Por que eu faria isso? Eu sei que sou um homem, mas tenho uma alma boa, acredito e apoio o feminismo. Dói ser atacado desse jeito. Não sou o seu inimigo”. A discussão continuou, com a internauta respondendo: “Sei lá, cara, foi isso que você fez em ‘Esquadrão Suicida’, então achei melhor perguntar. Mas é bom perceber que você aprendeu com essa experiência”. Ayer, por fim, rebateu: “O que eu aprendi? Diretores homens só podem dirigir mulheres se elas estiverem cobertas dos pés à cabeça? E se uma atriz quiser ser retratada como um ser sexual? Eu tenho permissão para fazer isso? Quais são as regras? Socorro!”.

‘Olhar masculino’ Após o lançamento de “Esquadrão Suicida”, em 2016, uma parte do público levantou críticas à exploração da sensualidade de Alrequina no filme. As críticas voltaram a aparecer no começo deste ano, quando um novo filme estrelado pela personagem, “Aves de Rapina”, foi lançado. Na nova aventura, assinada pela diretora Cathy Yan, muitos consideraram que a personagem foi tratada de maneira mais adequada — sem perder a irreverência ou a profundidade, mas sem se apoiar totalmente na sensualidade. A diferença entre as duas versões da personagem é citada por fãs como um exemplo da oposição entre o “olhar masculino” e o “olhar feminino” no cinema.

Diário da Paraíba com Entretenimento Uol

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