Marlene Garla e o Diretório Municipal do Republicanos, de João Pessoa, são investigados por supostas candidaturas “laranjas” nas eleções municipais de 2020. Marlene, de acordo com os autos do Processo Investigatório Criminal em poder da promotora eleitoral Jovana Tabosa, recebeu recursos financeiros do fundo partidário e obteve “zero” voto.
A suposta candidatura “laranja” de Marlene Garla teria sido para completar a cota de gênero, já que a legislação eleitoral prevê 30% de candidaturas do sexo feminino. Mesmo obtendo “zero” voto nas eleições municipais de 2020, Marlene Garla teria sido decisiva na reeleição do bispo José Luiz, quarto vereador mais bem votado na Capital.
A representação contra Marlene Garla e o Diretório Municipal do Republicanos foi feita pelo Diretório Municipal do Solidariedade. Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral determina que na comprovação de candidaturas “laranjas”, parlamentares eleitos e coligações feitas, todas são punidas, inclusive, com cassação de mandatos.
A comprovação de uma candidatura “laranja” por parte de Marlene Garla afeta diretamente o vereador José Luiz. Na próxima segunda-feira, dia 21, a promotora eleitoral Jovana Tabosa dará um desfecho sobre a procedência da representação do Diretório Municipal do Solidariedade. A expectativa é muito grande entre os vereadores que integram a Câmara Municipal de João Pessoa.
Por Marcos Lima