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Famintos: Polícia Federal revela conversas de empresários que combinavam fraudes pelo Whatsapp

A Polícia Federal fez uma análise nos aparelhos de celulares dos empresários Flávio Souza Maia e Marco Antônio Querino da Silva, investigados na Operação Famintos, e descobriu um grupo de Whatsapp em que os mesmos marcavam encontros. Segundo conversas, em um desses encontros eles debateriam a ‘divisão’ da merenda escolar entre as empresas que disputavam os processos licitatórios.

O grupo foi criado no dia 13 de dezembro de 2018, às 07h40, por Marco Antônio, e o primeiro diálogo foi registrado pela Polícia em 19 de fevereiro de 2019. O relatório com as conversas foi anexado ao processo.

Os membros do grupo eram Flávio Souza Maia, Marco Antônio Querino da Silva, Severino Roberto Maia de Miranda, o vereador Renan Maracajá, Frederico de Brito Lira, Ângelo Felizardo e Azuilo Santana de Araújo Filho, e outra pessoa ainda não identificada.

Um fato inusitado é que, em uma conversa,  Frederico de Brito Lira pede para que os amigos apaguem as mensagens que enviam no grupo.

Ontem (15), desembargador Rogério Fialho, do Tribunal Regional Federal (TRF5ª), negou o pedido liminar de liberdade feito pela defesa do empresário Marco Antônio Querino da Silva, conhecido como ‘Macarrão’. Ele foi preso preventivamente desde a primeira fase da ‘Operação Famintos’, em julho deste ano.

Wscom

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