Segundo informações, ele foi exonerado da casa de leis ontem (16). De acordo com a investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e da PF, constatou-se que João Lopes de Sousa Neto atuou na organização criminosa facilitando a atuação ilícita dos investigados Josivan e Maxwell nas fraudes aos processos licitatórios, posto que, além de empresário, ocupa o cargo de Presidente da Comissão de Licitação (PCL) do Município de São Mamede.
Há, ainda, conforme a investigação, elementos que ligam a atuação de João Lopes de Sousa Neto junto a Umberto Jefferson de Morais Lima (Prefeito de São Mamede), referentes ao aditivo realizado no contrato administrativo, com o valor inicial passando de R$ 8.357.151,13 para R$ 10.104.129,88, onde se verifica um acréscimo quase dois milhões de reais, nove meses após a assinatura do instrumento, o que correspondente a aproximadamente 21% (vinte e um por cento) do valor inicialmente contratado, conduta típica de atividades sistemáticas de desvio ilícito de verbas e recursos públicos.
A operação
A segunda fase da operação ‘Festa no Terreiro’ prendeu quatro pessoas preventivamente. Entre os presos está o prefeito do município de São Mamede, Dr Jefferson. O objetivo da operação foi combater esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com a PF, além dos mandados de prisão preventiva, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, sendo cinco no município de Patos e um no município de São Mamede, ambos no Sertão do estado.
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