“O fenômeno registrado é chamado cientificamente de agregação reprodutiva. Ocorre justamente no período reprodutivo e o objetivo é o sucesso da reprodução da espécie por meio da cópula”, explicou a bióloga Karina Banci, uma das autoras da nota científica.
“As fêmeas secretam pela pele hormônios sexuais chamados feromônios. Por meio do olfato, os machos são atraídos até a fêmea, conseguindo, inclusive, seguir as trilhas de feromônios que as fêmeas vão deixando por onde passam. Eventualmente muitos machos são atraídos ao mesmo tempo por uma fêmea só, o que faz com que eles se agreguem em volta dela, tentando copular”, detalhou.
Na publicação, a biológa Silara Batista também destacou que esse é um fenômeno inédito para a espécie.
“Apesar da riqueza de serpentes no País há relatos de agregação reprodutiva em poucas espécies, como a sucuri, a coral-verdadeira e, agora, na cobra-verde”, diz.
Com informações do g1