Dois possíveis casos de mucormicose, doença também conhecida como fungo negro ou fungo preto, são investigados na Paraíba. Uma das pacientes, do município de Areia de Baraúnas, morreu após um período de internação no Hospital Universitário de João Pessoa.
Em entrevista à TV Cabo Branco, o secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, explicou que o fungo afeta principalmente pacientes imunossuprimidos e diabéticos diagnosticados com a Covid-19. “Temos um outro caso que brevemente pode ser confirmado ou não”.
O secretário ressaltou que o fungo não é contagioso, mas pode ser fatal. As estatísticas apontam que a mucormicose causa a morte de mais da metade das pessoas acometidas pela doença. Mesmo quando sobrevivem, é comum que os pacientes precisem passar por cirurgias mutilantes para retirar partes do corpo afetadas pelo fungo, como os olhos.
A mucormicose não é uma doença nova e já circulava no Brasil, mas não era preocupante porque a maior parte das pessoas tem defesas para lidar com o fungo. Com a covid-19, porém, vêm sendo registrados mais casos, nas pessoas que estão com a imunidade comprometida. Na Índia, o fungo já foi detectado em 9 mil pacientes de covid-19.
Diário da Paraíba com ClickPB