Ela está presa há quatro meses acusada de integrar o tráfico na Cracolândia. Lorraine diz ter sido ameaçada de morte e acusou a polícia de forjar um flagrante com apreensão de drogas que não pertenciam a ela.
A jovem foi apontada pela Polícia Civil como responsável pela administração de uma das tendas de venda de drogas na Cracolândia, com lucro diário de até R$ 6 mil. Ela nega as acusações.
Lorraine admitiu em audiência virtual na 13ª Vara Criminal do Fórum de Barra Funda que repassou crack aos usuários da Cracolândia e que ajudou o traficante André Luiz Santos de Almeida, ex-namorado da jovem, na contabilidade de sua tenda.
“Quando chegava lá [na Cracolândia], já estava tudo pronto. A barraca dele, com as coisas dele. Mas nunca fui por dentro dessas coisas [das informações sobre a chegada de drogas ao local]. Nas vezes que ajudei ele, ajudei a contar dinheiro. E, às vezes, eu só entregava a pedra na mão dos usuários”, disse Lorraine a Istoé.
IstoÉ