O governo do presidente Nicolás Maduro na Venezuela manifestou, na quinta-feira (22), preocupação com os incêndios na Amazônia, que vêm fazendo estragos tanto no Brasil quanto na Bolívia, e ofereceu ajuda aos dois países para conter o fogo.
“A Venezuela expressa a sua profunda preocupação com os que devastam a região da Amazônia em território de vários países da América do Sul, com gravíssimos impactos sobre a população, os ecossistemas e a diversidade biológica da área”, pronunciou-se o Ministério do Poder Popular para Relações Exteriores da Venezuela em comunicado.
No texto, a Chancelaria venezuelana expressou solidariedade de maneira especial às comunidades indígenas e camponesas no Brasil, na Bolívia, no Paraguai, no Equador e no Peru, países que dividem a Flores Amazônica com a Venezuela. Além disso, pediu consciência aos atores econômicos e institucionais dessas nações.
“Considerando a irmandade sul-americana e como integrante da comunidade amazônica, a Venezuela oferece sua modesta ajuda que possa servir para suavizar esta dolorosa tragédia, com caráter imediato”, escreveu o Ministério, que pediu cuidado com a Amazônia.
O governo do Chile também se dispôs a ajudar no combate aos incêndios. A oferta havia sido feita inicialmente pelo ministro da Agricultura do país, Antonio Walker, e depois foi reforçada pelo presidente Sebastián Piñera.
“O Brasil está sendo afetado por incêndios florestais na Amazônia que são de enorme magnitude e põem em risco a saúde do nosso planeta. Por isso ofereci ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) a colaboração do Chile para ajudar esse país irmão e amigo a combater com maior eficácia e força os graves incêndios florestais”, disse Piñera.
“Também espero poder conversar com o presidente da Bolívia, Evo Morales, para fazer a mesma oferta e proposta de ajuda”, completou o Piñera em breve entrevista coletiva no Palácio de la Moneda, sede do governo chileno.
Diário da Paraíba com Sustentabilidade-Estadão