O governo federal oficializou a indicação de seis pessoas para as vagas no Conselho de Administração da Petrobras e ainda pode indicar outros dois nomes. A informação foi divulgada pela estatal na manhã desta segunda-feira (8).
As vagas para o conselho da petroleira surgiram depois que quatro membros pediram para deixar o cargo na semana passada em meio à repercussão da troca no comando da empresa anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com a Petrobras, as indicações foram enviadas à empresa por meio de ofícios do Ministério de Minas e Energia e do Ministério da Economia. Três dos indicados são militares da reserva, enquanto os outros três nomes são de profissionais técnicos.
Na ala dos militares, o governo sugeriu a recondução ao cargo do atual presidente do Conselho, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, além Joaquim Silva e Luna, que foi anunciado por Bolsonaro como o próximo presidente da Petrobras, e Ruy Flaks Schneider.
Já os profissionais técnicos indicados pelo governo foram Márcio Andrade Weber, Murilo Marroquim de Souza e Sonia Julia Sulzbeck Villalobos.
De acordo com a Petrobras, os seis nomes serão apresentados formalmente na próxima reunião do conselho administrativo da empresa e a União ainda tem direito a apresentar outras duas indicações.
O Conselho de Administração da Petrobras é o órgão de orientação e direção superior da companhia, responsável pela definição e aprovação do plano estratégico de negócios, bem como pela eleição da diretoria e fiscalização da gestão e contas da empresa. Ou seja, é o responsável pela aprovação de qualquer negócio ou operação que tenha impacto no futuro da empresa.
Ao todo, o Conselho da Petrobras é formado por 11 membros, dos quais sete são indicados pelo governo, que é o acionista maioritário da petroleira. Outros três integrantes são indicados pelos acionistas minoritários, enquanto o último é escolhido pelos empregados da companhia para representá-los.
G1