Nos corredores do Congresso e até no Palácio do Planalto surgem comentários, nos bastidores, de que pode haver uma prorrogação no tempo do auxilio emergencial de R$ 600. O Governo estabeleceu uma previsão, inicial, de 3 meses, mas a equipe econômica pode avaliar o aumento do prazo.
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Costa, chegou a comentar, essa semana, que esse tipo de auxílio poderia “ter vindo para ficar”. Mas o Ministério da Economia tratou logo de negar essa hipótese, por meio de nota.
Apesar disso, a pasta vem sofrendo muita pressão para expandir o tempo de pagamento do benefício porque não há uma previsão para o fim do surto da pandemia no país. Só especulações.
Para prorrogar o tempo de pagamento do auxílio, a equipe do Governo, primeiramente, terá que fazer um estudo minucioso dos impactos econômicos nos cofres públicos. A União desembolsa, todo mês, R$ 40 bilhões com o pagamento dos benefícios. Os investimentos para o auxilio emergencial previam, inicialmente, R$ 98 bilhões, mas esse valor já chegou a casa dos R$ 123 bilhões.
Estudos da equipe econômica apontam que esse valor dever crescer ainda mais, até porque nem todas as pessoas inscritas tiveram seus pedidos analisados. Informações dão conta de que até agora 50 milhões de pessoas já receberam o benefício.
Agência Senado