“No momento nós não temos perspectiva de abrir novos leitos. É importante também lembrar já chegamos a ter mais de 50 leitos de UTI. Hoje nós estamos com 10 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI e nesse exato momento nós estamos com a taxa de ocupação de 100%”, disse.
O diretor mencionou que comparado a períodos anteriores, mesmo os que necessitam de UTI, consegue-se perceber que a gravidade não é tanta como era antes da vacinação.
“Observamos uma mudança nessa procura e no número de internações. Quando a gente olha para o mês de dezembro e compara com a atualidade, o perfil desse paciente, especialmente da UTI, a gente consegue perceber que a gravidade não é tanta como era antes da vacinação. Apesar dos nossos pacientes a maioria já ter esquema vacinal completo, nós percebemos também que são pacientes com nível de gravidade um pouco o menor do que era antes”, ressaltou.
Gilberto fez um balanço do perfil dos pacientes internados com imunização completa, incompleta e nenhuma vacina tomada.
“Pacientes que não se vacinaram inspiram um maior cuidado. Hoje temos dos 20 pacientes que estão internos um que não tomou nenhuma das doses e um percentual de aproximadamente 60% com esquema vacinal incompleto e uma média de 40 a 50% com esquema vacinal totalizado, incluindo a dose de reforço”, informou.
PAra o diretor, a vacinação é imprescindível por possibilitar uma estadia menor em leitos de UTI e enfermaria. Segundo ele, a vacinação proporciona celeridade na recuperação, o que descarta a necessidade da abertura de novos leitos, já que a rotatividade se torna maior.
“Nós temos diversos indicadores de assistência e de desfecho Clínico dos pacientes e um deles é o tempo de permanência desses pacientes dentro da unidade de terapia intensiva e dentro da unidade de enfermaria. Quando a gente compara esse dado a antes da vacina ele tinha uma média de 50 a 60 dias de permanência nesse leito e hoje nós percebemos uma permanência de 10, 12 a 15 dias então nós percebemos se a vacinação é importante no tempo de permanência desses pacientes nesses leitos de enfermaria e de terapia intensiva”, afirmou.
O Hospital Clementino Fraga, que é outro de referência em João Pessoa, das 20 vagas de UTI, 19 estão ocupadas nesse momento, ou seja, 95% de ocupação. A unidade tem 90% dos leitos de enfermaria ocupados. Já no Pronto Vida, outro hospital de referência no tratamento da Covid-19 na capital, 55% dos leitos de UTI estão ocupados. e a ocupação de leitos de enfermaria chega a 83%.
Diário da Paraíba