Intervenção em Bayeux: “ela existe, ela é real, é legal, faz parte da lei”, diz Ronaldo Guerra

O Presidente do Cidadania e Secretário Chefe do Governo do Estado da Paraíba, Ronaldo Guerra, em entrevista ao Programa F5 da Rádio Pop FM, falou sobre a possibilidade de uma intervenção do Governo do Estado na cidade de Bayeux. De forma muito clara ele disse: “Todo nós sabemos que legalmente é possível fazer isso, e se for o caso e se for preciso, o governador fará. Não tenho dúvidas”.

Ronaldo lembrou que o atual prefeito interino, Jefferson Kita tem feito um bom trabalho no município e a cidade tem reagido ao difícil cenário que vivenciou nos últimos anos. “Ele já colocou a folha de pagamento em dia, que estava dois meses atrasada. Para você ter ideia o município hoje está revitalizado financeiramente, de forma que está pagando em dia a todo mundo, com os funcionários recebendo dentro do mês”, ponderou.

Guerra disse que chegou a conversar com Kita sobre o que era necessário para o município no momento em que o gestor assumiu o comando da cidade. Ele aconselhou o prefeito a cuidar das questões administrativas e de governança, mantendo a limpeza urbana, cuidando da iluminação pública, dos pagamentos de pessoal, de modo a devolver ao município um momento de tranquilidade e paz. Segundo ele, é exatamente isso que vem acontecendo, o que é muito positivo para o município.

Ronaldo teme que uma eleição indireta possa retirar de Bayeux o ritmo que a cidade tem vivenciado.

Ele acredita que a população não suporta que haja retrocesso administrativo. De forma muito clara, o secretário garantiu que se necessário, poderá haver intervenção do Governo do Estado.

“O medo que nos apresenta é nessa embrulhada de eleição indireta Bayeux voltar ao que era há 90 dias. Esse é o grande risco que a população não aceita mais. A população não pode suportar retroagir o que era Bayeux há 60, 90 dias. Eu conheço e sei que intervenção é muito traumático, mas se for necessário, o governador fará. Se for necessário, o governador fará. Ele deverá estudar essa possibilidade, ela existe, ela é real, é legal, faz parte da lei. Portanto, não seria impossível”.

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