Na saúde, o diálogo transformador resultou no programa Opera Paraíba. “Nós tivemos a oportunidade de resolver questões que se diziam impossíveis de serem resolvida. Chegamos em 2019 e eu me deparei com uma situação que, na minha forma de ver, absurda, que era essa cirurgias eletivas. Pessoas passando 10, 15 anos para fazer uma cirurgia e havia sempre um conceito dentro do Estado dentro da própria Secretaria de Saúde de que era impossível resolver esse problema e nós montamos uma equação e resolvemos definitivamente, tanto que hoje o Opera Paraíba já realizou mais de 24 mil cirurgias e está atuando agora no que a gente chama de busca ativa nas grandes cidades como João Pessoa e Campina Grande. Estamos indo aos bairros para identificar pessoas que têm essa necessidade e resolvendo o problema”, apontou.
João destacou que os avanços na saúde pública da Paraíba contou com melhorias na infraestrutura das unidades de saúde. “Nós estamos ampliando todo uma rede de equipamentos, com equipamentos de hemodinâmica, de tomografia, equipamento de cirurgias videolaparoscópicas, que eram equipamentos que não existiam anteriormente”, detalhou.
Durante a pandemia da Covid-19, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/PB) foi equipamento fundamental para o diagnóstico em massa. De acordo com o governador, isso foi possível por que foram feitas intervenções resolutivas. “Nós encontramos o Lacen numas instalações que parecia uma pocilga e nós atuamos e corrigimos esses erros que nós encontramos. Para além do Lacen, encontramos os famosos codificados, pessoas que tinham relação com o estado, eu diria, espúria. Trabalhavam para o estado, não tinham férias, não tinham décimo terceiro, não tinham licença remunerada, não tinham nenhum direito trabalhista e nós acabamos com isso. Isso são avanços, foram coisas que nós conseguimos encontrar na gestão e fizemos as devidas correções”, explicou.
Para João, o diálogo é uma marca da sua gestão, que conseguiu harmonizar Poderes e entidades públicas e representativas da sociedade.
“A relação institucional entre poderes entre Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa. Quem não lembra o que era esse estado na sua relação com a Universidade Estadual do Paraíba e nós acabamos com isso? Então, criar um ambiente institucional, de respeito, de sentar à mesa de poder dialogar e conversar eu tenho certeza que esse foi um dos avanços principais. Nós somos um governo que temos essa capacidade de diálogo não só para sentar com outros poderes, mas fazer o que nós fizemos com a segurança pública”, afirmou.
Na segurança pública, o diálogo teve o poder de promover a resolução de conflitos antigos, além de criar o PCCR da Polícia Civil. “Nós sentamos com 17 entidades que representam a segurança pública e fomos em busca de soluções para categoria. Em janeiro, quando houve uma tentativa de se criar o caos na segurança pública uma tentativa forçada por alguns que gostariam que tivesse acontecido problemas maiores e que nós conseguimos resolver. Da mesma forma que agora, com diálogo, sentamos com todos os órgãos e entidades representativas da Polícia Civil e fizemos o PCCR da Polícia Civil, ou seja, o diálogo acima de tudo. Fazer política é antes de tudo ter a capacidade de entender e ouvir, ouvir e resolver, apresentar a solução para os problemas e nós estamos fazendo isso”, concluiu.
Da redação