Só neste período de pandemia, o Flamengo calcula ter tido prejuízo de até R$ 150 milhões sem bilheteria. A brecha aberta pela Conmebol na final da Copa América, fez o clube negociar com o Governo de Brasília-DF a realização da segunda partida das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Defensa y Justicia-ARG, nesta quarta-feira (21), com 25% da capacidade de público do estádio Mané Garrincha – cerca de R$ 18 mil pessoas.
Disputando no momento o Campeonato Brasileiro e a Taça Libertadores da América, o clube carioca – atual bi-campeão brasileiro e campeão da América em 2019 – já teria entrado em contato com a Prefeitura de João Pessoa. Segundo informações de bastidores, a condição avançada da vacinação contra a Covid-19 na cidade deixou a diretoria do Flamengo animada.
A partida em discussão entre a Prefeitura de João Pessoa e a equipe carioca é Flamengo x Ceará, válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcada para acontecer em 28 de novembro.
Um fato que chama a atenção é que em novembro, a capital paraibana sediaria a partida com a vacinação ainda mais avançada, tendo em vista que um dos critérios dos organizadores do futebol para abrir a presença de público nos estádios é que as pessoas tenham sido vacinadas com as duas doses ou a dose única.
Mais um ponto positivo para a partida é a tabela do campeonato. Antes de Flamengo x Ceará, o clube carioca enfrenta o Sport pela 35ª rodada, em Recife-PE, há cerca de 120 km de João Pessoa. Certamente, com a volta do público aos estádios, duas partidas dessa importância, com datas e em cidades próximas, favorece a logística e evita o desgaste em viagens.
Seria uma forma de continuar no Nordeste e um privilégio para a imensa torcida flamenguista do Nordeste. Além disso, ajudar na captação de recursos com a bilheteria dos jogos.
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