Eles prestaram informações falsas de que não teriam estado nos últimos 14 dias no Reino Unido. Estrangeiros vindos do país estão impedidos de entrar no Brasil. Martinez e Buendía entraram em campo pelo Aston Villa contra o Brentford pela Premier League no dia 28 de agosto em Villa Park. Lo Celso e Romero ficaram na reserva em jogo do Tottenham contra Watford no dia 29 de agosto.
A autoridade sanitária disse em nota que considera que a situação traz “risco sanitário grave” e que notificou a Polícia Federal sobre o caso “a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial sejam adotadas imediatamente.” Os atletas devem ser proibidos de entrar em campo neste domingo na partida contra o Brasil pelas Eliminatórias da Copa. Serão colocados em quarentena imediata e, em seguida, devem deixar o país.
Os jogadores ingressaram no Brasil pelo aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, em voo vindo de Caracas e declararam não ter passagem por Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia nos últimos 14 dias. O Brasil restringe desde junho a entrada de estrangeiros vindos desses quatro países em razão da disseminação da variante delta do coronavírus nesses locais.
“Diante da confirmação de que as informações prestadas pelos viajantes eram falsas, a Anvisa esclarece que já comunicou o fato à Polícia Federal, a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial sejam adotadas imediatamente”, diz a agência em nota.
A Anvisa afirma que orientou às autoridades em saúde de São Paulo a determinarem a imediata quarentena dos jogadores. Segundo a agência, eles “impedidos de participar de qualquer atividade e devem ser impedidos de permanecer em território brasileiro”.
Os jogadores chegaram a treinar com o restante da seleção argentina em São Paulo, no Parque São Jorge. A secretaria estadual de Saúde de São Paulo enviou técnicos ao local para apurar a entrada irregular dos atletas no país. Mais cedo, a secretaria afirmou que a Conmebol havia solicitado autorização à Anvisa e ao Ministério da Saúde para que os quatro jogadores pudessem permanecer no Brasil e que aguardava resposta.
O Globo