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Juliette da Paraíba foi popular na universidade, não tinha ciúme de amizades, mas já brigou por comida, diz amiga

Juliette, do “BBB 21”, na escadinha que ficou famosa na UFPBSe alguém pensa que Juliette Freire só monopoliza atenções no “BBB 21” é porque não a conheceu na faculdade. Impopular na infância e adolescência, quando sofreu bullying por ser gordinha no colégio, a paraibana de Campina Grande se encontrou definitivamente quando migrou para João Pessoa, onde cursou Direito na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Foi ali que as rodinhas de conversa que ela tanto adora se tornaram uma marca registrada da “Turma da Escadinha”.

“Às vezes, ficávamos ali entre um tempo e outro de aula num cantinho que tinha uns poucos degraus, isso começou logo nos primeiros períodos. E ia juntando gente, mas acabou sendo o código de amigos que permaneceram juntos do início até a formatura. Era só dizer ‘bora ali na escadinha’”, conta Monaliza Novais, que dividiu um apartamento e os anos de estudo com Juliette.

Não por acaso, a sister dedicou à Turma da Escadinha uma parte dos agradecimentos de seu trabalho de conclusão de curso, cujo título foi “William Shakespeare e o direito: a interpretação legal na obra ‘Medida por Medida’”. Os amigos vieram logo depois da família. “Ela se esforçou muito nesse TCC, e todos nós acompanhamos. No dia da defesa, ela pegou uma banca carrasca. Estava muito nervosa. Não pude assistir porque também estava defendendo o meu em outra sala. Mas sei que houve uma divergência e comoção. Ela tirou 9”, relembra a amiga.

Ou seja, tinha a hora da resenha e também a do estudo. Antes do Direito, Juliette tentou vaga em Medicina e cursou também alguns períodos de Letras. Na Federal, ela foi uma das primeiras colocadas em Direito. Na época, 2013, ela morava com o noivo Max, e Monaliza num pensionato, já que tinha chegado à capital paraibana vinda de Fortaleza. “Dormia muito na casa deles, ela me dava carona, nossa amizade foi se estreitando”, diz. Até que a hoje maquiadora terminou a relação e chamou a companheira de estudo para dividir um apartamento.

Foi nessa época que Juliette curtiu a vida de solteira após o relacionamento de cinco anos. “A gente gostava de sair. Se pudesse era todos dia, as não tinha dinheiro. Então, Juliette, que sempre foi bem relacionada e conhecia os promoters de festas e shows, conseguia que nosso nome entrasse na tal da lista amiga. A bebida a gente tinha um truque. Comprava cinco uísques e dividia aquilo entre todas as amigas a noite toda”, diverte-se a também advogada.

A maior curtição dos componentes da Escadinha era descer até o chão nas noites de funk ou bater cartão no tradicional São João de Campina Grande, quando todos se hospedavam na casa da mãe de Juliette. Monaliza diz que entre as amigas, nunca viveu um momento parecido com que Juliette vive num “triângulo amoroso” com Viih Tube e Thais. “Ela não é ciumenta. Pelo contrário, minhas amigas do Ceará viraram amigas dela, e Juliette sempre procurou agregar todo mundo. Lá dentro as coisas se tornam maiores do que seriam aqui fora”, pondera Monaliza, que, morando anos com a paraibana, teve algumas discussões nível bolo do Fiuk com ela: “A gente nunca brigou de fato. Eram aquelas coisas de irmã, que pega uma roupa sem avisar, ou come a comida da outra. Nada muito sério nesse nível do bolo, mas discussões da convivência mesmo”.

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